Publicado em 18 de agosto de 2020
Câncer de intestino: saiba como acontece o diagnóstico
Detectar precocemente a doença é fundamental para ter sucesso no tratamento. Entenda quais exames ajudam na análise
Tumores malignos instalados no cólon e no reto são comumente chamados de câncer de intestino. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o problema é “tratável” e as chances de cura são altas se diagnosticado em estágio inicial.
Inclusive, o órgão detectou, em 2020 (até o mês de junho), a incidência de pouco mais de 40 mil novos casos (igualmente distribuídos entre homens e mulheres).
Já o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS) destaca que 9,6 mil pessoas morreram em 2018 em decorrência da doença.
Por isso, é fundamental fazer um acompanhamento criterioso e uma gestão eficiente da sua saúde.
Assim, caso exista algum problema, é possível iniciar o tratamento rapidamente.
Quem está exposto aos fatores de risco, no entanto, precisa redobrar a atenção, ficando sempre alerta. Como? Explicamos a seguir.

Quais são os fatores de risco?
Conforme o INCA, a maior incidência de câncer de intestino é registrada em pessoas com mais de 50 anos de idade. No entanto, pessoas mais jovens podem desenvolver a doença.
Além disso, quem tem uma alimentação considerada não saudável também reúne mais chances de sofrer com o problema.
Portanto, é essencial inserir frutas, verduras, legumes e alimentos ricos em fibra nas refeições. Outra maneira bastante efetiva é evitar o consumo excessivo de carne vermelha e processada, como salame, mortadela, peito de peru e salsicha.
O histórico familiar e pessoal de câncer também são agravantes.
Nesses dois casos, o alerta vermelho deve ser ligado. Ou seja, visitas regulares ao médico e a realização de exames de rotina são imprescindíveis.
Por fim, como na maioria das doenças, o tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas também são fatores de risco e contribuem para o desenvolvimento do câncer de intestino.
Bora melhorar esses hábitos?
Exames que identificam o câncer de intestino

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o diagnóstico precoce é capaz de salvar vidas.
A detecção inicial costuma partir do paciente, ou seja, da identificação de possíveis sintomas.
Listamos, abaixo, os mais comuns, de acordo com o Ministério da Saúde:
- Presença de sangue nas fezes;
- Dor e cólica na barriga durante 30 dias ou mais;
- Mudança no ritmo intestinal;
- Diarreia frequente;
- Perda rápida de peso, sem nenhuma intenção;
- Anemia;
- Cansaço;
- Fraqueza.
Ao notar algum desses problemas (ou uma conjunção deles) é recomendado buscar ajuda médica.
O profissional irá realizar exames clínicos, laboratoriais e radiológicos quando considerar necessário para identificar se existe alguma doença prejudicando o sistema.
Duas análises são as mais comuns, tanto para os casos de cólon quanto para os de reto, segundo o Ministério da Saúde:
- Pesquisa de sangue oculto nas fezes: de acordo com o Instituto Oncoguia, o exame observa se há a presença de sangue nas fezes com base em uma reação química. Trata-se da primeira etapa do diagnóstico. Caso dê positivo, o médico irá sugerir a realização de uma colonoscopia.
- Endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopias): esse tipo de exame permite observar toda a extensão do intestino por meio de uma câmera. Inclusive, há uma versão virtual da análise, geralmente feita com equipamentos de raio-x.
Depois de passar por esses dois testes, as áreas do intestino que estão com aspecto incomum são removidas para a realização da biópsia. O INCA a define como uma “análise de um pequeno pedaço de tecido da lesão suspeita”.

E o próximo passo?
Caso a biópsia indique o câncer de intestino, o médico responsável deverá indicar o tratamento imediatamente.
Uma das atitudes iniciais mais comuns é a cirurgia para a retirada da área afetada.
O que fazer a seguir vai depender da evolução individual dos casos.
No entanto, o INCA revela que o procedimento mais recorrente é a radioterapia, associada ou não à quimioterapia.
Esse tipo de tratamento é adotado para impedir que o tumor volte. Inclusive, daí em diante, será necessário fazer um acompanhamento médico regular para ficar de olho se o problema irá evoluir ou não.
Lembrando que a necessidade de ter hábitos saudáveis continua. Aliás, eles são importantes aliados do tratamento.

Conclusão
O câncer de intestino pode ocorrer por diferentes motivos, tais como alimentação inadequada e histórico familiar.
Portanto, é essencial ter atenção aos sintomas e realizar um acompanhamento médico periódico.
Assim, caso exista algum problema, o diagnóstico precoce é capaz de salvar vidas.
Os exames mais utilizados para detectar o problema são a pesquisa de sangue oculto nas fezes, feita inicialmente, seguida das colonoscopias, virtuais ou não.
Nosso objetivo aqui foi alertá-lo(a) sobre a importância de acompanhar a sua saúde bem de pertinho.
Realizar esse controle regular é fundamental. Por isso, baixe e conheça o Lyn, aplicativo que contribui com a gestão da sua saúde, como, por exemplo, aviso sobre consultas, exames, medicamentos e hábitos saudáveis.
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